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Imuno-histoquímica: painel de infertilidade

Imuno-histoquímica: painel de infertilidade

O que é a infertilidade?

A infertilidade é caracterizada pela incapacidade de um casal conceber um filho após o período de um ano de atividade sexual regular e sem o uso de métodos contraceptivos.

Estima-se que cerca de 20% dos casais em idade reprodutiva necessitam de formas de reprodução assistida para que haja sucesso na concepção da sua prole.

Em grande parte dos casos, a causa da infertilidade é desconhecida, mas pode estar associada a fatores como: diabetes, doenças cardiovasculares, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), câncer e desordens do sistema reprodutor, além de disfunções no sistema imunológico, as quais também têm participação na infertilidade.

Diagnóstico da infertilidade

Os exames de imagem são amplamente utilizados no diagnóstico de doenças do aparelho reprodutor feminino, pois permitem a visualização anatômica das estruturas e a identificação de variações patogênicas.

A ultrassonografia geralmente é o método de escolha inicial para o diagnóstico da infertilidade por permitir o acesso à morfologia dos ovários e do útero.

A histerossalpinografia analisa o útero e as tubas uterinas, onde é possível avaliar o sistema reprodutor feminino. Vários outros exames médicos são capazes de identificar a infertilidade e a sua causa.

A imuno-histoquímica no diagnóstico da infertilidade

O painel de infertilidade permite a identificação de biomarcadores endometriais por reações antígeno-anticorpo. É muito importante e útil na avaliação dos mecanismos que podem estar associados à infertilidade e também no acompanhamento da implantação e da fertilização.

O diagnóstico imuno-histoquímico se dá pela identificação dos antígenos de superfície das células do sistema imunológico, os principais marcadores do painel são: CD56, BCL6, PGP9.5 e CD138.